Cristianismo gay?

Por Leonardo Gonçalves

O Movimento homossexual cobra força a cada dia. O caso da censura pública à psicóloga Rosangela Justino, noticiada neste blog, é apenas um exemplo do poder político que o movimento detém. Contudo, ninguém pode negar que os homossexuais têm todo direito de lutar por um lugar na sociedade. Se conseguirão isso sufocando outras camadas, aí é outra conversa.

Mas o problema é que a militância homossexual tem brigado por um espaço não apenas junto à mídia secular, no senado, congresso federal, nas escolas e empresas: Eles têm se infiltrado no cristianismo, bombardeando-o e minando sua credibilidade, que já anda em descredito, por conta de certos padres pedófilos e pastores mercenários. O resultado é um novo braço sectário do cristianismo: O cristianismo gay.

Totalmente ignorantes acerca dos pressupostos bíblicos e suas referências concernente a conduta homossexual, estes grupos gays se organizam em igrejas onde a Bíblia é interpretada mediante uma distorção exegética. Eles esquecem a censura do apóstolo em Romanos 1.26 e 27:

“Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro”

Tal condenação pode ser percebida em outros textos, como 1Coríntios 6.10, onde o homossexualismo é colocado lado a lado com outros pecados, como o roubo, adultério e idolatria:

“Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus”

Apesar das contundentes exortações, alguns homossexuais tem feito uma espécie de apologia “cristã” ao homossexualismo. Tempos atrás o pastor Marco Gladstone, líder de uma igreja homossexual no Rio de Janeiro, escreveu um comentário bíblico segundo a visão homossexual. “Ele prega a mensagem de que o amor de Deus é supremo e aceita todas as criaturas, sejam hétero ou homossexuais”, elogia Cláudio Nascimento, presidente do Grupo Arco-Íris. “Enfim, um pastor abre a porta de uma igreja e diz que Deus nos aceita e também nos ama”, complementa Raimundo Pereira, do Grupo Atobá.

A igreja de Cristo tem como sua regra de fé e prática a Bíblia sagrada. Qualquer comportamento que não se adeque à seus princípios, é pecaminoso e debe ser condenado como tal. É claro que o amor de Deus se estende a todas as pessoas, e o sangue de Cristo pode perdoar o maior dos pecadores. Porém, se o pecador não quer arrepender-se, preferindo obstinar-se e criar sofismas bíblicos, haverá para ele possibiidade de perdão?

Gays, lesbicas e transexuais: Deus os ama, e quer o vosso arrependimento. O homossexualismo é pecado, é uma afronta a moralidade estabelecida por Deus e debe ser abandonado. Deus te fez heterossexual, e somente a heterossexualidade pode ter livrar das atuais pressões sociais e intelectuais. Somente Deus, em Cristo, pode te trazer a tão almejada liberdade e paz de espírito.


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Postado por Leonardo Gonçalves, no Púlpito Cristão
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Viciados em sinais extraordinários

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A contagem regressiva já havia começado. Em algumas horas, Jesus seria entregue aos Seus algozes. Ainda assim, Ele desejou celebrar a última festa com Seus discípulos. Não era uma festa comum. Tratava-se da mais importante celebração do povo judeu: a Páscoa.

Já havia o propósito, só faltavam os preparativos. Jesus, então, envia Pedro e João com a missão de preparar-Lhe a Páscoa.

Imbuídos da missão, eles perguntam: "Onde queres que a preparemos?" (Lc.22:9).

Não basta o propósito certo, no momento certo. Importa saber o lugar certo. É Deus quem determina o lugar que servirá de cenário para a execução de Seu propósito.

Jesus poderia simplesmente dar-lhes um endereço. Seria mais conveniente. Mas Ele não costuma ser tão óbvio. Ele prefere nos dar pistas, para que encontremos por nós mesmos o lugar escolhido.

Veja a resposta que Jesus lhes dá:

"Quando entrardes na cidade, encontrareis um homem levando um cântaro de água. Segui-o até a casa em que ele entrar" (v.10).

Não tinha um sinal melhor do que um homem carregando um balde d'água? Que tal uma estrela no céu, como a que guiou os magos?

O problema é que somos viciados em coisas extraordinárias. Queremos o espetáculo, só pra ter o que contar mais tarde. Mas nem sempre os sinais enviados por Deus são espetaculares. É preferível um sinal ordinário que nos leve direto ao ponto, do que um sinal extraordinário como a estrela de Belém, que antes de nos levar ao recém-nascido, faça uma breve escala no palácio de Herodes.

Provavelmente, aquele homem era um servo, um escravo, que havia saído em busca de água para o seu senhor.

Não parecia razoável ter que seguir alguém como ele. O que ele tinha para oferecer?

O Senhor das circunstâncias é aquele que promove conexões misteriosas. Ele é o arquiteto das contingências, que promove encontros inusitados.

Se quisermos encontrar o lugar certo, peçamos a Deus que faça com que as pessoas certas cruzem nossos caminhos. Não é o que elas possam oferecer que importa, e sim aonde elas podem nos levar.

Aparentemente, aquele escravo não tinha nada a oferecer para contribuir no preparo da festa para Jesus. Mas ele era a pessoa certa, que conduziria os discípulos ao lugar determinado.

Temos que cuidar para que não nos deixemos extraviar, seguindo às pessoas erradas. Nem podemos sair em busca de pessoas por aquilo que elas tenham a oferecer. Essas devem ser amadas pelo que são, e não pelo que possuem.

Muitos acham que podem pegar carona na fama de celebridades que se convertem, achando que isso poderia trazer algum benefício ao Evangelho. A causa do Reino jamais precisou disso. Geralmente, são pessoas anônimas e humildes que são usadas por Deus, para nos conduzir aos lugares certos.

Seguindo-o, os discípulos entraram na casa onde trabalhava. Jesus os orientou: "Dizei ao dono da casa: O Mestre manda perguntar-te: Onde está o aposento em que comerei a páscoa com os meus discípulos? Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobiliado. Fazei aí os preparativos" (vv.11-12).

Somente famílias muito ricas e importantes da sociedade tinham um grande cômodo destinado às refeições. O cenáculo não era uma sala qualquer. Era como um salão de festa, todo mobiliado com uma grande mesa e muitas cadeiras. Sempre que havia uma festa, familiares vinham de várias partes para celebrar.

Talvez, quando Pedro e João viram o lugar, se espantaram com seu tamanho, e com o número exagerado de cadeiras. Afinal, aquela ceia seria para apenas treze pessoas, contando os discípulos e Jesus. Pra quê tanto espaço? E aquelas cadeiras que ficariam vazias?

Para aqueles discípulos responsáveis pelos preparativos da Páscoa, aquele lugar lhes serviria apenas como cenário para aquela festa. Mas Jesus tinha outros planos...

Cristo via para além do horizonte imediato. Aquele cenáculo Lhe seria útil mais de uma vez.

Em Atos, somos informados que tão logo Jesus ascendera ao céu, os discípulos "subiram ao cenáculo, onde permaneciam" (Atos 1:13). Ficamos sabendo que além dos apóstolos, também estavam lá as mulheres, Maria, mãe de Jesus, e seus irmãos. Ao todo, totalizavam quase 120 pessoas! (vv.14-15).

Enquanto Pedro e João preparavam a ceia de Páscoa, eles pensavam apenas nos doze (contando com Jesus, treze). Mas Jesus já pensava nos quase 120 que ali permaneceriam à espera da Promessa do Espírito Santo.

"Cumprindo-se o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados" (2:1-2).

Repare que Jesus havia dito que o cenáculo que eles encontrariam estaria todo mobiliado. Agora, somos informados que todos os quase 120 discípulos reunidos estavam devidamente aconchegados, sentados, quando o Espírito finalmente foi derramado.

Pedro e João se preocupavam com a Páscoa. Jesus já preparava o cenário para outra festa: Pentecoste.

Deus sempre foca o futuro. Ele nunca exagera na pitada. Sua provisão abarca necessidades que ainda surgirão.

E no cenário/cenáculo provido por Deus, há lugar para todos. Ninguém precisa tomar o lugar do outro. Ele garantiu que nos prepararia lugar, e de fato, preparou.

Para encontrarmos nosso lugar, sigamos a pista certa. Lembrando que nem sempre é óbvio, ou mesmo conveniente. Deixemos que Ele escolha os canais, aqueles que carregam cântaros de água, que nos levarão ao lugar certo.

Autor: hermes Fernandes
Fonte: [ Genizah ]
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O reconhecimento gospel

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Permita-me indagar alguns acontecimentos no meio evangélico. Obviamente, não sou nenhum formador de opinião, na verdade minhas opiniões estão em processo de construção e reforma ao mesmo tempo. E adivinhe: Meu alicerce teológico ainda não está pronto. Porém, permita-me ser intrometido e levantar algumas de minhas inquietações.

Não creio na ascensão meteórica de conjuntos gospel sobre o pressuposto de que Deus havia prometido. Não creio nos números apresentados de conversões em seus shows e apresentações. Não acredito que Deus os aprova na cobrança de cachês altíssimos para se apresentarem. Enquanto estes recebem pilhas e pilhas de dinheiro, muitos padecem dentro de nossas congregações em busca do seu alimento diário. Teria estes líderes e pastores recebido a direção de Deus para deixar padecer de fome cristãos de suas congregações e alimentarem artistas gospel com cachês astronômicos para fazerem seus shows?

O crescimento absurdo de vendas de cd´s e aparições em canais não evangélicos, seria a aprovação de Deus de seus ministérios, ou seria o forte gasto monetário em campanhas de marketing? Toda esta fama não possui qualquer ligação com Deus, mas sim uma forte influência “marketeira”. Ok, minha opinião de pouco vale. Mas tudo bem, minha intenção não é possuir a razão absoluta, na verdade fujo desta eutanásia espiritual.

Autor: Vitor Hugo da Silva
Fonte: [ Perícopes do cotidiano ]
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Basta! Não dá para tolerar o intolerável!

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Martyn Lloyd Jones costumava dizer que todo falso ensinamento deve ser odiado e combatido. O Novo Testamento nos ensina que assim fez nosso Senhor e todos os apóstolos, e que eles se opuseram e advertiram as pessoas contra isso. Entretanto, em nome de uma espiritualidade barata isto não tem sido feito nos dias de hoje, até porque, para os religiosos de plantão, o mais importante é evitar constrangimentos.

Ora, o Senhor Jesus Cristo ao contrário da igreja pós-moderna denunciou os falsos ensinamentos e os falsos mestres. Inúmeras vezes Ele repreendeu os religiosos da época chamando-os de "lobos vorazes, sepulcros caiados e guias cegos". Já Paulo, foi extremamente firme e duro em dizer que alguns tinham por Deus o seu próprio ventre.

Nessa perspectiva, a igreja de Cristo deveria refutar ensinamentos heréticos como: quebra de maldições hereditárias, troca de anjo da guarda, venda de orações por sete reais, adoração extravagante, unção do riso, do leão, do cachorro, da águia e de todo zoológico do Rio de Janeiro. Além disso, deveria repreender os comerciantes da fé, questionar os apóstolos modernos, confrontando seus ensinos distorcidos e anti-bíblicos.

Talvez ao ler este artigo você esteja dizendo com seus botões: Isso é exagero! Quem somos nós para julgar alguém? A Bíblia nos ensina que não podemos julgar ninguém, não é verdade? Não foi o Senhor que disse que não devemos julgar para que não sejamos julgados? Ora, quando o Senhor Jesus advertiu contra o juízo temerário (Mt 7:1-6), Ele não estava declarando pecaminoso e proibido toda e qualquer forma de juízo. Dentro do contexto de Mateus nosso Senhor nos induz a discernir quem é cão e porco para que não se desperdice a graça de Deus. Julgar não é pecado! Afinal o próprio Deus exerce juízo. Ele mesmo nos ordena exercer o discernimento, que, diga-se de passagem, é o dom mais ignorado, e talvez o mais odiado hoje em dia.

Vale a pena ressaltar que Cristo julgou os escribas e fariseus pelo seu comportamento hipócrita e doutrinariamente distorcido (Mt 23:1-36). Se o julgar não é o papel de um homem de Deus, então creio que tanto os profetas do Antigo Testamento como os apóstolos devem ser despidos deste título! O que falar então dos crentes de Béreia? Ora, diz a Bíblia que eles não engoliam qualquer ensinamento, antes pelo contrário, verificavam se o ensino estava de acordo com a sã doutrina.

O Apostolo Paulo disse ao escrever sua carta aos Coríntios: “Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem; Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo.” I Co 5:9-13

Isto posto, rogo ao Senhor que nos livre de pregar e viver um evangelho politicamente correto , e que juntamente com isso tenhamos uma postura firme e corajosa diante das heresias que tem contaminado a igreja do Senhor.

Pense nisso!

Renato Vargens
Fonte: [ Blog do autor ]

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Verdades que incomodam

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Sou um leitor contumaz desde os meus tempos de aluno do curso ginasial. A cada mês devoro com avidez um ou dois livros, daqueles que suscitam reflexão e auxiliam-me a repensar conceitos que antes eu tinha como intocáveis.

Tenho sempre comigo a mania de riscar ou grifar tudo que leio e acho relevante, ou de muita significação. Não sei se isso seja produto do um desejo latente em querer deixar para filhos e netos algo que um dia eu considerei de suma importância. Há quem veja nisso uma vaidade. Se for vaidade o gosto pela escrita ─, bendita vaidade, essa dos antigos escribas que, através de um árduo trabalho, nos legaram em duas línguas irmãs (aramaico e hebraico) os Escritos que hoje estão reunidos no maior e mais lido livro de todos os tempos ─ a Bíblia Sagrada.

Acabei de ler recentemente um livro provocador e absorvente: “Por Que Você Não Quer Mais Ir à Igreja” ─ de Wayne Jacobsen e Dave Coleman (Califórnia -EUA). Em várias páginas dessa obra ficcional deixei lá os meus grifos, e, achei por bem registrar aqui os trechos que achei mais instigantes por tratarem de questões fundamentais inerentes ao cristianismo sem Deus da atualidade. As afirmações contidas nesse formidável livro, eu considero irrefutáveis. Seria demasiada hipocrisia de minha parte, não reconhecer a existência das “verdades incômodas” que já não podem mais ser olvidadas ou escondidas nos escaninhos dos bastidores eclesiásticos. Verdades, que esses autores com coragem e audácia resolveram trazer à tona, imbuídos do desejo de um dia poder ver o cristianismo resgatado de suas extravagantes formalidades.

Os fatos narrados em forma de ficção pelos dois escritores são similares aos que vivenciei e ainda estou vivenciando no meio cristão. Alguns excertos por mim grafados (atendendo a minha velha mania de riscar o que leio e acho importante) seguem em destaque logo abaixo. Creio que eles serão de grande valia, para os que com espíritos desarmados, queiram refletir sem parcialidade, debruçando-se sobre o tema “igreja”.

“Nenhum modelo de ‘igreja’ irá produzir a vida de Deus em nós. [...] Foi aí que a religião causou o seu pior estrago. Ela tornou as pessoas dependentes de líderes e assim fez o povo de Deus ser passivo no seu próprio crescimento espiritual”.

“Chamamos de ‘culto’ o cantar juntos, e ‘comunhão’ a freqüência regular à ‘igreja’. Estamos convencidos de viver em comunhão apenas porque comparecemos regularmente aos cultos, mas raramente esse é um movimento que parte do coração. Temos ensinado as pessoas a se comprometerem com nossas cerimônias religiosas e nossos programas, e chamamos isso de ‘igreja’.”

“Tem gente tentando reformar a ‘igreja’ há dois mil anos, e o resultado é quase sempre o mesmo: Um novo sistema surge no lugar do antigo, mas acaba sendo substituído por outro igual a ele. [...] Deus não tem o mesmo entusiasmo em reformar máquinas.”

“Há os que gostam de liderar e há os que desejam desesperadamente ser liderados. Esse sistema tornou o povo de Deus tão passivo, que a maioria nem é capaz de imaginar a vida sem um líder humano com quem possa se identificar”.

“As regras e os rituais podem ser muito escravizantes, pois, nós os adotamos com a intenção de agradar a Deus. Nenhuma prisão é tão forte quanto à obrigação religiosa”.

“Boa parte do que hoje chamamos de ‘igreja’ não passa de uma encenação bem planejada, com pouquíssima ligação efetiva entre os fiéis”.

“Cansei de tentar estabelecer uma comunhão com gente que concebe a igreja apenas como um lugar onde o grupo passa duas horas por semana expiando a culpa, enquanto vive o restante da semana com as mesmas prioridades mundanas".

"Possivelmente todos nós já experimentamos alguma espécie de dor ao tentar adequar a vida de Deus às instituições. Durante bastante tempo muitos se mantiveram nela na esperança de que, mudando algumas coisas, tudo iria melhorar. Embora possamos ter tido algum êxito em certos momentos de renovação, acabamos descobrindo que a adaptação que toda instituição exige é incompatível com a liberdade de que as pessoas necessitam para crescer em Cristo".

P.S.: Se o os fragmentos que postei suscitaram no caro leitor o desejo pela leitura do livro na íntegra, é só entrar em contato com a
Editora Sextante

Autor: Levi Bronzeado
Fonte: [ Ensaios & Prosas ]


Também já li este livro e recomendo à todos. Para conhecer o blog oficial do livro no brasil, clique no banner do mesmo, logo acima no menu da lateral direita deste blog.
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A igreja que queremos ser - Atos 2

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A igreja primitiva é o modelo mais excelente para todas as outras, em todos os tempos, em todos os lugares. Esta igreja tornou-se uma referência de igreja fiel, digna de ser imitada. Ao vermos em nossos dias as mais variadas igrejas, com as mais diversas liturgias, diferenças doutrinárias e denominações, nos perguntamos: “Qual é a igreja que queremos ser”?

Ao olharmos para a igreja no livro de Atos 2, encontraremos as marcas de uma igreja verdadeira. Alguém já disse: “Só conseguiremos enxergar o futuro com os olhos do passado”.

1) Queremos ser uma igreja comprometida com a verdade (At 2.42) –

A igreja que nasceu como fruto do derramamento do Espírito e da exposição ungida das Escrituras perseverava na doutrina dos apóstolos. Não há igreja verdadeira sem a doutrina apostólica. Onde as verdades das Escrituras são negadas ou torcidas, pode haver sociedades religiosas, mas não igrejas de Cristo. A igreja não pode estar à mercê de doutrinas de homens, mas fundamentada na eterna e infalível Palavra de Deus.

A igreja não pode andar às escuras. Ela sabe com segurança para onde vai. Ela anda na luz da verdade. A Igreja atual precisa urgentemente voltar para as Escrituras. Infelizmente o que está crescendo espantosamente neste país não é o Evangelho, mas outro evangelho, um evangelho mistificado, sincrético, antropocêntrico, que busca agradar os homens, em vez de glorificar a Deus.

2) Queremos ser uma igreja marcada pela profunda união entre os irmãos (At 2.42)

Uma igreja jamais poderá atrair pessoas se não houver comunhão entre os seus membros. O amor é a evidência do verdadeiro discípulo de Jesus (Jo 13.35). Nesta igreja todos os membros da igreja estavam juntos e tinham tudo em comum. Nesta igreja a prioridade eram pessoas, hoje invertemos, a prioridade é quanto está entrando no caixa da igreja. Essa igreja acolhia com muito amor todos os que chegavam e, ao mesmo tempo, era simpática com os de fora (At 2.47). A igreja apostólica era uma comunidade terapêutica.

Atualmente, muitas vidas em vez de serem curadas, saem mais doentes de quando entraram na igreja! Numa sociedade ferida e quebrada pelo pecado, a igreja de Cristo é lugar de refúgio e restauração para aqueles que se arrependem e crêem no Senhor Jesus.

3) Queremos ser uma igreja simpática aos olhos da sociedade (At 2.47)

A igreja de Jerusalém desfrutava de uma boa reputação na cidade. Os cristãos davam testemunho irrepreensível. Eles eram uma referência para os não-crentes. Podemos dizer o mesmo dos cristãos dos dias atuais? Há muitos comércios que nem vendem mais para cristãos! Alguém já disse: “Cuide de sua vida, pois ela pode ser a única Bíblia que alguém irá ler”. Temos dado bom testemunho? Temos sido sal e luz do mundo?

Hoje a igreja é mais conhecida por seus escândalos, do que a firmeza e integridade de sua missão. A igreja é grande, mas não causa impacto. Ela tem extensão, mas não tem profundidade. Tem membros ilustres, mas não há santidade. Tem um orçamento exemplar, mas não há nela a atuação do Espírito. A igreja via de regra tem crescido para os lados, mas não para cima nem em profundidade. Tem quantidade, mas não há qualidade.

4) Queremos ser uma igreja que tem “fome” de Deus (At 2.42)

A igreja de Jerusalém não apenas acreditava na oração; ela orava. Não apenas tinha uma correta teologia sobre oração; ela orava. As reuniões de oração em muitas igrejas estão morrendo! A igreja contemporânea desaprendeu de orar. Temos grandes livros sobre oração, mas não oramos. Pregamos sermões sobre oração, mas não oramos. O povo de Deus anda muito ocupado para ocupar-se com Deus. Hoje temos gigantes na erudição e pigmeus na vida de oração. E.M. Bounds disse no seu clássico livro O poder através da Oração que: “homens mortos tiram de si sermões mortos, e sermões mortos matam”.

Hoje temos fome, mas não de Deus. Temos fome de sucesso, fama, dinheiro, etc. Como esperar outro Pentecoste se nem ainda fomos despertados para orar? Primeiro, vem a igreja toda, unânime, perseverando em oração, para só depois vir o Pentecoste.

Tenho que concordar com a magistral frase que li em um livro:

“Nunca tivemos tantos graus na igreja, mas ainda assim, temperaturas tão baixas”.

É verdade. Hoje temos apóstolos, bispos, “bispas”, logo, logo, teremos a 4º pessoa da trindade! Ó Deus tenha misericórdia de nós, e abre nossos olhos!

5) Era uma igreja que crescia diariamente (At 2.47)

Enquanto a igreja crescia em graça e santidade, Deus a fazia crescer em número. Qualidade gera quantidade. Quando a igreja planta e rega, Deus dá o crescimento (1 Co 3.6). Quando a igreja vive o que prega e testemunha no poder do Espírito, Deus a faz crescer. A igreja apostólica crescia em 3 dimensões:

A) Crescimento para cima – A igreja cresce para cima em adoração. O fim principal do homem é glorificar a Deus. Deus, e não o homem, é o centro da missão da igreja. Adorar a Deus não é apenas um momento do culto coletivo, quando entoamos hinos e ouvimos a Palavra. Toda a nossa vida deve ser uma vida de adoração. Não podemos separar a vida particular da adoração coletiva.

B) Crescimento para dentro – A igreja cresce para dentro em comunhão. Onde não há comunhão fraternal, não há adoração verdadeira a Deus. Onde não há perdão, o inimigo prevalece. Não podemos amar a Deus e odiarmos os irmãos ao mesmo tempo. Deus ordena a benção e a vida onde os irmãos vivem em união (Sl 133).

C) Crescimento para fora – A igreja cresce para fora por meio da evangelização. Uma igreja saudável não vive para si mesma. Ela não é narcisista. A igreja deve buscar os perdidos. Sua missão é anunciar o evangelho a toda criatura e fazer discípulos de todas as nações. A evangelização deve arder em nosso coração. A evangelização deve ser um estilo de vida de todo o cristão. Quão triste é saber que muitos cristãos não conseguem ganhar uma alma durante o ano inteiro. Isso deveria nos envergonhar!

Concluo com uma pérola:

“Uma igreja que não evangeliza precisa ser evangelizada”.



Autor: Pr Marcello de Oliveira

O projeto de vitória do Ap. Miguel Ângelo

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Apenas mais um folheto inútil no oceano de idiotices gospel! Este é da Igreja Evangélica Cristo Vive, fundada pelo Ap. Bispo-Primaz Miguel Ângelo:


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Duas rápidas considerações:
  • Está na moda a assinatura em sinal de compromisso e o Apóstolo Miguel Ângelo não poderia perder essa tendência.
  • Triste a utilização da figura da mala de dinheiro! Acredito que os dizeres deste plano seriam mais sinceros se colocassem logo: "Quanto preciso para fazer Deus realizar parte dos meus sonhos?"

Autora: Nani
Fonte: [ Nani e a Teologia ]
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A necessidade da apologética no caminho cristão.

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Fonte: [ Caminho Cristão ]

Ótimo texto elaborado pelo pessoal do site Caminho Cristão. Expressa de maneira resumida a nossa razão de existir.

RM
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Hora de desfazer as malas!

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"Jerusalém gravemente pecou (...) ela não pensou no seu futuro." Lamentações 1:8-9.

Ninguém quis dar ouvidos à advertência dos profetas.

- Jerusalém cairá! diziam eles em uníssono. Desde que o povo hebreu entrou na Terra Prometida, os anos sabáticos foram negligenciados. De acordo com a ordem divina, podia-se cultivar a terra por seis anos, mas no sétimo, a terra deveria descansar (Lv.25:3-5).

490 anos se passaram, e a terra continuava sendo cultivada ininterruptamente. Interessante que hoje, milhares de anos depois, a ciência comprova que se a terra não descansar a cada seis colheitas, ela perde a produtividade. Chegara a hora da cobrança. A terra já não suportava mais. E se ela deixasse de produzir, a fome destruiria aquela nação.

Jeremias, em suas Lamentações, afirma que o pecado de Jerusalém foi não pensar no seu futuro. Aquela era uma geração inconseqüente e irresponsável. Nossa sociedade tem incorrido no mesmo erro. Somos uma civilização imediatista. Só pensamos nas necessidades imediatas. Enquanto isso, o futuro está sendo sacrificado no altar das conveniências. Nossos rios estão poluídos. Nosso abastecimento de água potável está ameaçado. Milhares de espécies de animais correm o risco de serem extintas ainda este século. Nosso ar está irremediavelmente comprometido pelos gases tóxicos emitidos pelas chaminés das fábricas. Não temos pensado em nosso futuro.

Se o que se tem pregado em muitos púlpitos for verdade, não temos com que nos preocupar. Afinal, somos a última geração! Infelizmente, é nisso que a maioria dos cristão crê em nossos dias. Se continuar nesse ritmo, nossa civilização cairá. O papel do profeta não é prever, mas prevenir. Não podemos continuar nessa marcha rumo à aniquilação. Algo precisa ser feito. E o primeiro passo é a conscientização acerca do problema e da responsabilidade que temos como sociedade. Um dia, a terra vai cobrar! E já está cobrando. A conta é caríssima. Quem vai pagar? As próximas gerações. Em outras palavras, estamos deixando a conta para nossos filhos e netos.

Nossa dívida com a terra já está rolando há muito tempo. São juros sobre juros. O povo de Jerusalém já devia 70 anos sabáticos à sua terra. Em 490 anos, eles jamais atentaram para esse mandamento. Chegara a hora de cumprir a sua parte no trato feito com Deus. Nabudonozor foi o monarca babilônio usado por Deus para remover os judeus de sua terra. Foram exatos 70 anos de exílio, para que a terra recebesse o descanso devido. Setenta anos sem arado, sem semeadura, sem colheita.

Foi Zacarias quem profetizou já no fim do exílio babilônico: “...Toda a terra está tranqüila e descansada. Então disse o anjo do Senhor: Ó Senhor dos Exércitos, até quando não terás compaixão de Jerusalém, e das cidades de Judá, contra as quais estiveste irado estes setenta anos?” (Zc.1:11b-12). O juízo de Deus não se restringe ao aspecto punitivo, mas sempre traz em seu bojo a manifestação da misericórdia de Deus à Sua criação.

Quando os judeus chegaram à Babilônia, muitos profetas se levantaram para consolar seus patrícios, afirmando que seu cativeiro duraria pouquíssimo tempo. Porém Deus levantou Jeremias pra garantir àquela gente, que seu cativeiro duraria pelo menos por duas gerações. Não adiantaria murmurar, reclamar, ou promover algum tipo de levante contra aquela situação. Sua terra precisaria de um descanso de 70 anos.

Distoando completamente de seus colegas, Jeremias diz:

“Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os que foram transportados, que eu fiz transportar de Jerusalém para Babilônia: Edificai casas, e habitai nelas; plantai pomares, e comei o seu fruto. Tomai mulheres, e gerai filhos e filhas; tomai mulheres para os vossos filhos, e dai as vossas filhas a maridos, para que tenham filhos e filhas. Multiplicai-vos, e não vos diminuais”. Jeremias 29:4-6

Em outras palavras, era hora de desfazer as malas, e programar-se para o futuro. Nada de alienação, nem falsas esperanças. Ali era seu novo lar. Em vez de lamentar-se a vida inteira, eles deveriam edificar, plantar, comer, construir relacionamentos, criar filhos e etc.

Jeremias prossegue:

“Procurai a paz e a prosperidade da cidade, para onde vos fiz transportar. Orai por ela ao Senhor, porque se ela prosperar vós também prosperais”. Jeremias 29:7

Quem disse que nossa prosperidade independe da realidade social na qual estamos inseridos? É claro que Deus é poderoso o suficiente pra nos fazer prosperar a despeito da crise econômica em que nosso país esteja mergulhado. Entretanto, em Sua sabedoria, Deus nos permite passar pelas mesmas situações e adversidades que os demais. Salomão reconhece isso ao declarar: “Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao mau, ao puro e ao impuro” (Ecl.9:2). Ninguém está imune às adversidades desta vida. Portanto, em vez de buscar nosso bem-estar particular, devemos buscar incessantemente o bem-estar de todos à nossa volta. Se nosso país prospera, nós também prosperamos. Se ele sofre, nós também sofremos.

Não consigo entender a indiferença de muitos cristãos para com as questões sociais e ambientais. Parecem pessoas de outro mundo. Todos somos igualmente vítimas dos maus tratos sofridos pelo meio-ambiente. Todos somos vítimas das injustiças sociais.

A alienação constatada no meio cristão é fruto de uma mensagem desequilibrada, que leva as pessoas a acreditarem que esse mundo não tem jeito, e que a única coisa a fazer é esperar pelo dia em que seremos arrebatados ao céu.

Pregadores e teólogos regem o coro que diz: quanto pior, melhor. Para eles, isso aceleraria a volta de Jesus. Para eles, simplesmente não há futuro. Pelo menos, não nesta terra. Por isso, os crentes parecem estar sempre de “malas prontas” pra partir daqui. Eles são constantemente alertados: Vivam hoje, como se fosse o último dia. Até que ponto, esse tipo de postura não faz de nós um povo alienado?

Ora, se somos a última geração, por que deveríamos nos preocupar com questões como a camada de ozônio, a emissão de gases tóxicos, a má distribuição de renda, e outras questões pertinentes.

Geralmente, os crentes estão mais preocupados com questões de cunho moral, tais como o aborto, o homossexualismo, a liberação das drogas e etc. Não que estas questões não tenham seu grau de importância. Mas o fato é que estamos coando mosquitos, e engolindo camelos o tempo inteiro. Quando Cristo vier, Ele certamente deseja encontrar uma igreja militante, de mangas arregaçadas, trabalhando pela transformação do mundo. Infelizmente, o que vemos hoje, é uma igreja apática, alienada, gnóstica, e descomprometida com a agenda do Reino de Deus.

Se não precisássemos nos preocupar com aquilo que ocorre em nosso mundo, como se isso não nos afetasse, Paulo jamais nos teria admoestado:

“Exorto, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda piedade e honestidade.” 1 Timóteo 2:1-2.

Leis que são votadas na surdina no Congresso Nacional, afetam em cheio o nosso cotidiano. Não podemos mais fingir que está tudo bem, nem dar ouvidos aos profetas da comodidade. O mundo não está acabando! Há futuro para a humanidade.

Veja o que a boca do Senhor diz:

“Pois eu sei os planos que tenho para vós, diz o Senhor, planos de paz, e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro.” Jeremias 29:11.

Ora, se há futuro para nós, temos que agir hoje, como se fosse o primeiro dia do resto de nossas vidas.

Temos que pensar naqueles que nos sucederão. Quando ouço alguns pastores afirmando que o mundo está caminhando para um fim iminente e trágico, tenho vontade de perguntar qual a razão de a maioria deles parecer tão preocupada em construir templos suntuosos. Se não há futuro, não há razão pra construir nada. Cruzemos os braços, e aguardemos o pior. Mas se há futuro, arregacemos as mangas, e mãos à obra! E lembremo-nos de que, não é a Terra que será destruída, e sim, aqueles que a destroem (Ap.11:18).

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Autor: [ Hermes Fernandes ]
Via: [ Genizah ]


É preciso duvidar!

"Se você está tranquilo... é porque está mal informado" (frase escrita num muro em São Paulo)

O professor Alfonso López Quintás escreveu que "hoje, nem tudo está perdido, mas tudo está ameaçado". A suspeita domina. É difícil sentir-se completamente confortável na igreja de hoje. A "criatividade" duvidosa (por vezes, dolorosa) produz do ridículo ao bizarro em mísera meia hora de "culto".

Assumo: tô duvidando de tudo! Surge mais um apóstolo: duvido! Inventam mais uma "unção poderosa da sagrada fé": duvido! Acontece mais uma "micareta evangélica": duvido! Ocorre mais um surto de "milagromania": duvido! Outro "profeta" solta a "verborréia" (como diz o professor Gabriel Perissé), e eu duvido! Minha veia bereana fica alucinada toda vez que essas "coisas" ocorrem.

A salvação está na dúvida! Está na coragem de denunciar o óbvio. Na liberdade para ser do contra. Na alegria em não ser parte da mesma engrenagem tendenciosa do evangelicalismo de mercado da atualidade. Essa feira teológica é deprimente.

Por favor, chega daquelas fugas do tipo: "só devemos orar"; "não toque nos ungidos..."; "cada um tem um ministério..." Essas fugas são apenas as muletas que alguns usam para iludir as próprias pernas. Em nome do "ministério" surge cada palhaçada... Em nome dessa tal "unção", os púlpitos estão lotados de vigaristas da religiosidade. Em nome da "oração", a gente deixa a coisa correr... só Deus sabe para onde.

Um amigo meu, dos tempos de seminário, escreveu em sua página do Orkut: "Não me envergonho do evangelho, mas morro de vergonha dos evangélicos!" Por mais doloroso que seja, preciso concordar com ele. Duvido porque sei que o que vejo hoje não é digno do meu esfoço de fé.

Duvide! Não leve pra casa esse marmitex religioso apodrecido. Isso é o pecado da gula! Comer só por comer e beber só por beber, é matar de fome e sede nosso ser!

Aliás, fique à vontade pra duvidar desse texto também!

Até mais...

Profº. Alan Brizotti
Fonte: [ Blog do autor ]

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IEQ + água 100% Jesus: mais uma fusão go$pel

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Igreja do Evangelho Quandrangular anuncia apoia a marca de água mineral cristã

Reuniram-se no dia 22 de Junho, na segunda-feira, o Diretor da empresa 100% Jesus com os líderes nacionais da Igreja do Evangelho Quadrangular em Porto Alegre-RS. Estavam presentes o ex-deputado do PTB, Carlos Riella, o Presidente Nacional da Igreja e também Deputado Federal Rev. Mário de Oliveira, o Primeiro Vice-Presidente da Igreja, Pr. Rogério Amorim, o Presidente do CED/RJ, Rev. Rui Barbosa e o Secretário Geral de Comunicação da Igreja, Rev. Celso Nascimento, que declaram total apoio a Marca 100% Jesus para sua Igrejas, eventos e ministrados.

“Também estaremos desenvolvendo um produto específico para a Igreja do Evangélio Quadrangular para os próximos meses. Foi uma idéia genial me passada pelo Pr. Rogério Amorim, mas não posso revelar ainda”, adianta Christian Cavalcanti, diretor nacional da 100% Jesus.

“Isso mostra a força de nossa marca e que as maiores Igrejas e lideres do país estão acreditando em nosso propósito e no futuro da marca junto ao público evangélico”, finaliza Christian.

Fonte: [100% Jesus / Gospel+ ]

Mais uma mega fusão Bu$$ines go$pel, para a vergonha do evangelho.

Já não bastasse a fusão entre a água 100% Jesus com a igreja mundial do poder de Deus - liderada pelo apóstolo Valdemiro Santiago (veja aqui), agora os executivos da indústria lucrativa anunciaram mais uma fusão financeira no meio evangélico Brasileiro. Desta vez, a parceria será com a Igreja do Evangelho Quadrangular. Com direito à um lançamento exclusivo para a igreja, eles prometem uma "ideia genial" para atender os fiéis, porém tal ideia não pode ser divulgada ainda (segredo industrial?).

Nunca o evangelho foi tão lucrativo como nos dias atuais. Tanto é que, o share de mercado já ultrapassa 30 milhões de "consumidores", chegando assim a lucratividade de R$ 1 bilhão anual, segundo as pesquisas recentes (veja aqui).

Para quem não conhece a indústria 100% Jesus e seu "propósito", clique aqui.

Só tenho uma coisa a dizer: me desculpem os membros desta denominação mas, que vergonha para o evangelho!

RM
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Templo vivo!

Por: Marcelo e Eunice
1 Pedro 2:5
“Vocês também estão sendo utilizados como pedras vivas na edificação de uma casa espiritual para serem sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo.”

Até a vinda de Cristo o templo para adoração e meditação da palavra tinha locais definidos, era feito de paredes, pisos, tetos, portas, sacerdotes, sumo sacerdotes que intermediavam os pedidos do povo perante Deus.

Confiavam muito nas cerimônias religiosas que praticavam, sacrificavam animais e cumpriam muitas formalidades da fé, porém a grande maioria destes homens que intermediava o perdão de Deus para o povo que vinham ao templo, eram desonestos!

Alguma conhecidência com hoje?

Então Deus mandou seu Filho Jesus, que viveu sem malicia, sem defeitos, sem ódio sem favorecer desonestamente quem quer que seja sendo justo e bondoso com todos.

Não conseguiram suborná-lo, nem o envolver com a política (o que alias foi o motivo de corrupção entre muitos sacerdotes e lideres religiosos) Cristo não aprovou o pecado e nem abandonou os pecadores que o buscavam.

Então de uma vez por todas Cristo mudou toda história, sem pecados, entregou-se como sacrifício por todos pecadores, como cordeiro único, reconciliou-nos com Deus abolindo assim a necessidade de qualquer dependência a pessoas, templos ou sacrifícios.

Todos rituais que eram praticados até então se tornaram apenas sombras, agora o caminho ao Pai não tinha mais intermediádores, Cristo tornou-se Único, nosso Sumo Sacerdote, pôs um ponto final naquele sistema!

Mais afinal quem prega isto hoje? A maioria dos pajés da fé luta com unhas e dentes para manter o povo dependente deles de seus rituais, alienando cada vez mais aqueles que chegam a suas igrejas (instituição)

Literalmente a casa caiu! Agora surgia uma religião sem templos, paredes, pisos, aonde a única porta que interessa a Cristo é a de nossos corações.

Um conceito novo surge, tornamo-nos templo vivo, genuínos, habitados pelo Santo Espírito, sacerdotes que louvam a Cristo nosso Sumo Sacerdote.

Os sacrifícios passaram a ser espirituais louvor, oração, meditação e dedicação em aprender Sua Palavra, bom testemunho, etc...

Se você vai à igreja (instituição) ótimo, não deixe de ir, aprender, alegrar-se com seus irmãos, festejar a Cristo em seus cultos, porém se acontecer algo que lhe decepcione, não largue a Fé em quem você tem crido, lembre-se sempre: você é um templo de Deus e habitação do Espírito Santo e este templo é maior e mais importante que qualquer igreja (instituição) que você venha a freqüentar.

Se não pertence a alguma igreja ou comunidade (instituições) por não se identificar com as idéias de muitos pastores e lideres, meu conselho é: procure alguns irmãos para compartilhar sua fé, isto faz bem, edifica, alegra o ambiente, e se estiver difícil encontrá-los, lembre-se sempre: você é um templo de Deus e habitação do Espírito Santo, não desista nunca!
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Autor: Marcelo eee Eunice

Fonte: [
Caminhando na Graça, de graça! ]

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Teologia da indecência

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É indecente quando pastores aumentam gritantemente seu patrimônio enquanto a maioria dos membros da igreja faz verdadeiros malabarismos financeiros para conseguir pagar o dízimo e o aluguel. Ainda mais indecente é saber que esses membros recebem doses monstruosas de ilusão, via teologia da prosperidade, para que se acostumem nessa perversa seletividade arbitrária nojenta. Afinal, se não existir o miserável, quem vai alimentar a indústria da prosperidade? E, se não existir o pastor magnata, quem vai "garantir" os resultados? Lógicas indecentes.

É indecente quando a membresia honesta das igrejas fecha os olhos e tenta se iludir chamando tudo isso de "fim dos tempos". Tudo o que os indecentes mais querem é uma escatologia do desespero, da fuga. Enquanto isso, paraísos fiscais substituem o céu por aqui. É indecente saber que não existe pecado para os que têm credencial.

É indecente cantar tanta coisa ridícula e ainda culpar o Espírito Santo pela tal inspiração (ou seria alucinação?). É indecente pagar somas astronômicas a cantores e pregadores que fazem da fé a senha de sua conta bancária obesa. A bandidagem eclesiástica é mesmo milagrosa: faz sumir seu suado dinheirinho e ainda deixa você sonhando... Não me lembro onde li essa frase, mas serve: "não desista do seu sonho, apenas vá a outra padaria". O pão que a igreja vende envelheceu...

É indecente a passividade silenciosa do povo. Por mais antigo que seja o que vou dizer, ainda precisa ser dito: o povo tem o poder! Só esquece disso. Diga não aos indecentes! Diga não a essa pulpitocracia canalha, a essa sacanagem divina, a essa pilantragem sagrada, a essa malandragem eclesiástica. Envie esse post pra todo mundo. A net é uma arma poderosa!

Não compre CD'S e DVD'S de cantores e pregadores mercenários. Não os convide para seus congressos. Há tantos cantores e pregadores honestos e abençoados "guardados" no anonimato. Não aceite tudo que os pastores dizem. Questione. Duvide. Exija explicações bíblicas genuínas. Cuidado: ano que vem é ano de eleição. Não venda seu voto! Ao invés de gastar seu dinheiro para ir aos carnavais evangélicos bizarros, contribua com orfanatos, creches, asilos, ong's, casas de recuperação, hospitais.

A teologia da indecência adora bodes expiatórios, portanto, se você quiser descarregar sua raiva em mim, vá em frente! Pode me chamar de herege (é uma honra, pois é maravilhoso ser contra essa indecência toda). Pode me chamar de rebelde (inclusive, tenho um pôster do Che bem à minha frente). Ah, se quiser pode até me mandar pro inferno, pois nesses casos, o inferno é o lugar para onde os covardes mandam os lúcidos. Até mais...

Autor: Alan brizotti

Fonte: [ Blog do autor]
Via: [ Adoração e Pregação ]

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Heresia: breve definição

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“Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”. Colossenses 2.8

Para a maioria das pessoas os termos: seita, heresia, apologética etc, é de difícil elucidação e trazem, na maioria das vezes, confusões e discrepâncias. Talvez por falta de informação e formação teológica, muitos líderes estão ministrando heresias destruidoras no seio da igreja cristã. Isso é deveras preocupante. Termos como: conversão, arrependimento, regeneração, justificação, propiciação, dentre outros, estão sendo substituídos por: decretar, maldição, reivindicar, apossar-se, tomar posse da bênção etc..


Urge a necessidade de, mais do que nunca, o líder estar de acordo com 1Tm 3.2 que diz: “é necessário, pois, que o bispo seja… apto para ensinar”. Mas a aptidão ao ensino só vem com esmero estudo das Escrituras Sagradas, o que muitos não querem. Preferem copiar a moda vigente. A “Teologia do Momento” é muito mais atraente e fácil. Traz satisfação ao ego, massageia a nossa alma narcisista. O evangelho do aplauso é mais vistoso do que o evangelho da cruz. Dá mais status.

Amados, devemos lembrar-nos do que diz o apóstolo Paulo: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas. Tu , porém, sê sóbrio em tudo , sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério”. 2Tm 4.3-5 (grifo nosso)

Enquanto muitos estão embriagando-se com os sistemas hodiernos de uma eclesiologia doente, somos advertidos para sermos sóbrios no meio dos bêbados-hereges. Paulo diz-nos que para cumprirmos o nosso ministério não é preciso tomar um porre de pseudodoutrinas. Basta sermos fieis aquele que nos chamou.

Mas, afinal, o que significa as palavras seita e heresia? Ambas derivam da palavra grega “ háiresis” , que significa escolha, partido tomado, corrente de pensamento, divisão, escola etc. A palavra heresia é adaptação de “háiresis” . Quando passada para o latim, “háiresis” virou “secta” . Foi do latim que veio a palavra seita. Originalmente, a palavra não tinha sentido pejorativo. Quando o Cristianismo foi chamado de seita (At 24.5), não foi em sentido depreciativo. Os líderes judaicos viam os cristãos como mais um grupo, uma facção dentro do judaísmo. Com o tempo, “háiresis” também assumiu conotação negativa, como em 1Co 11.19; Gl 5.20; 1Pe 1.1-2.

Em termos teológicos, podemos dizer que seita refere-se a um grupo de pessoas e que heresia indica as doutrinas antibíblicas defendidas pelo grupo. Baseando-se nessa explicação, podemos dizer que um cristão imaturo pode estar ensinando alguma heresia, sem, contudo, fazer parte de uma seita.

Vejamos ainda algumas definições de apologistas famosos:

1ª “um grupo de indivíduos reunidos em torno de uma interpretação errônea da Bíblia, feita por uma ou mais pessoas”. Dr. Walter Martin.

2ª “é uma perversão, uma distorção do Cristianismo bíblico e/ou a rejeição dos ensinos históricos da Igreja Cristã”. Josh McDoweell e Don Stewart.

3ª “Qualquer religião tida por heterodoxa ou mesmo espúria”. J. K. Van Baalen.

A palavra doutrina vem do latim “doctrina”, que significa ensino. Referindo-se a qualquer tipo de ensino ou a algum ensino específico. Algumas pessoas confundem doutrina com a questão de usos e costumes. Alguns falam: “a minha igreja tem doutrina”. Quando, possivelmente, lá existam na realidade muitas heresias. O verdadeiro ensino bíblico e teológico é que constitui a verdadeira doutrina.

Apologia significa defesa. Algumas pessoas fazem apologia às drogas, ao crime etc, mas dentro da heresiologia, apologia significa fazer uma defesa da fé cristã ortodoxa. Defender a igreja contra ensinos de demônios e de homens cujo deus é o ventre. É defender a fé que “de uma vez por todas foi entregue aos santos”. (Jd 3). O trabalho do apologista é difícil e, muitas vezes, incompreendido até mesmo dentro de sua denominação.

Quando o apóstolo Pedro nos pede para “…estar sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1Pe 3.15); a palavra “responder”, é apologia. Ou seja, Pedro nos diz que devemos estar preparados para fazer uma defesa segura de nossa fé. Como alguém que está sendo acusado em um júri. Será que todos nós, líderes, ovelhas e pastores, temos esta condição de sermos apologistas da fé cristã? Ou estamos descendo de ladeira abaixo rumo às falácias de homens incautos e arrogantes, que “não sabem o que dizem sem as coisas sobre as quais fazem ousadas asseverações?” Pois são pessoas que “resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé”. 2Tm 3.8b.

Que Deus nos dê a Sua graça, e nos ajude. Parafraseando Lutero: que a nossa mente esteja cativa à palavra de Deus.

Fonte: [ Caminho Cristão ]

Imagem: Danilo Fernandes (Genizah)
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Um incomparável contador de histórias

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Nos tempos de minha adolescência quando fazia o curso ginasial, lembro-me bem que o meu professor de Português dedicava-se com esmero incomum a nos ensinar como fazer uma redação, assim como nos incentivava insistentemente a ter gosto pela leitura. Ficaram retidas em minha memória as estórias instigantes que ele contava; eram contos que suscitavam reflexão. E ele assim perguntava: “Levi, qual a “moral da história” que você acabou de ouvir?”. Era nessa ocasião que eu levantava da carteira e de frente para meus colegas de classe, expunha ao meu modo o que tinha depreendido do que fora exposto.

Eu e meus colegas tínhamos que ouvir atentamente as minúcias do que o professor contava, para depois resumir numa pequena frase, tudo que o conto queria dizer. Tínhamos que descobrir a moral do conto lido em sala de aula. Na maioria das vezes, as histórias eletrizantes que eu ouvia, tinham dois lados, como as duas faces de uma moeda.

E assim fui aprendendo não só a ler passivamente com os olhos, mas principalmente a ler exercitando a mente. Foi ali, junto ao velho professor de redação, que surgiram as primeiras raízes da minha árvore interior. Nascera ali o hábito pela leitura, e, eu devorava com apetite incomum livros de aventuras e fábulas, romances, etc, os quais me fizeram ver, que não devia só ler por ler. Vi que podia viajar através da leitura, através do mundo da imaginação. Aprendi também a duvidar, pois nem tudo que os meus tutores falavam como verdades acabadas, tinham lá as suas razões de ser.

Hoje, cinco décadas distantes daquelas saudosas aulas, me ponho a pensar Naquele que foi o maior contador de histórias de todas as épocas. As parábolas que Cristo deixou, têm uma moral muito mais profunda do que a "moral" das histórias contadas pelo meu velho professor de Português, porque elas tocam o meu interior, sondando instintos e desejos escondidos no fundo e escuro mar do meu inconsciente. Instintos esses, que às vezes, afloram a superfície de minha consciência sob a forma de afetos antagônicos.

Ponho-me a imaginar o que seria de nós, cristãos, sem essas belas histórias que os Evangelistas da Igreja Primitiva cuidadosamente deixaram registradas. O que seriam dos Evangelhos se não fossem as Parábolas que Cristo contou um dia?

Quero ressaltar aqui, dentre elas, uma daquelas histórias das quais ainda hoje tiramos lições nos campos da moral, da religião, da filosofia e da psicanálise ─ a "Parábola do Filho Pródigo". Essa parábola mostra de uma forma irretocável, o verso e o reverso, o lado direito e o avesso do belo bordado existencial humano, nela estão expressas a Lei e a Graça, o afeto do ressentimento e do arrependimento, como as duas faces da moeda que representam o homem frente as suas vicissitudes e contradições. É a história de dois filhos, que na verdade, são metáforas do nosso “eu” contraditório. Não creio que o Grande contador de história, Jesus Cristo, nessa emblemática parábola, tivesse a intenção de acusar quem quer que fosse.

A beleza e a profundidade dessa história só aparecem com todas as suas cores e nuances se a levarmos para dentro de nós mesmos. Só assim fazendo é que poderemos descobrir que no nosso coração podem habitar corolários antagônicos: de um lado o arrependimento, a misericórdia e a graça na pele do filho pródigo; do outro lado a face amarga da inveja, do ressentimento que se apodera de nós, como um sentimento de injustiça quando não somos reconhecidos pelos nossos próprios méritos ─ é o que simboliza o irmão do filho gastador, da parábola. De um lado, um descumpridor da Lei, que reconhece que não merece ser chamado mais de filho, e deseja ser agora um simples empregado do Pai. Do outro lado, um irmão que se considera melhor que o outro, confundindo santificação com submissão e repressão dos desejos básicos (tinha vontade de comer um cabrito assado com os seus amigos, mas nunca teve a coragem de expor isso para o seu Pai, talvez pelo medo de ser reprovado).

Todas as histórias contadas pelo Mestre dos mestres têm no seu bojo uma parte de nós mesmos. Entender as Suas parábolas é o maior exercício que podemos realizar para nos conhecermos mais profundamente. As histórias que Cristo contou, que estão registradas nos Evangelhos, nos convidam a refletir ─ como na parábola do filho pródigo ─ sobre os dois herdeiros de um mesmo Pai, que apesar de tão antagônicos, tão paradoxais, podem habitar dentro de uma mesma alma.

A razão maior da releitura dessa significante parábola foi demonstrar que o homem é essa mistura de necessidades e instintos animalescos, como também é abertura para o que é Transcendente e Divino. O nosso humanismo reside na tensão ou no equilíbrio entre os dois herdeiros da parábola, que temos dentro de nós. O Pai “da parábola” deu provas de como se faz esse equilíbrio: “Recebeu com festa e danças o seu filho que havia se perdido, e ao mesmo tempo consolou o filho mais velho que se sentiu injustiçado e ressentido”.

Quantas vezes, aqui ou acolá, queremos nos desvestir e enxotar para bem longe o filho gastador e perdulário, para ficar só com aquele bem certinho e cumpridor dos seus deveres? Quando estivermos nesse dilema, recordemos o que aconteceu com o apóstolo Paulo, quando ao experimentar o ápice do paradoxo existencial humano, bradou dilaceradamente: “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo dessa morte?” (Romanos 7: 24)

Dois mil anos se passaram e a parábola do Pai e seus dois filhos, relatada pelo maior contador de histórias, ainda reverbera dentro de mim. Toda vez que eu a releio, me vejo por dentro, o bastante para recolher-me a minha insignificância.

Ensaio por Levi B. Santos
Fonte: [ Ensaios & Prosas ]

O "Antigo" Evangelho

Por: Aldair Ramos Rios

"Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede; perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele, e achareis descanso para as vossas almas..." (Jr 6:16)

Quem nunca leu o livreto " O Antigo Evangelho" da editora Fiel, devia dar uma conferida no seu conteúdo. Na verdade o livro é um "ensaio introdutório ao livro de John Owen, A morte da morte na morte de Cristo". O autor do livro J. I. Packer procura mostrar as diferenças de conteúdo entre o Antigo e o novo evangelho, analisando também o impacto causado por cada uma deles na vida dos pecadores...

"Não há dúvidas de que o mundo evangélico de nossos dias encontra-se em um estado de perplexidade e flutuação...se descermos até a raiz da questão, descobriremos que estas perplexidades, em última análise, deve-se ao fato que temos perdido de vista o evangelho bíblico...durante os últimos cem anos temos trocado o evangelho por um substituto que, embora lhe seja semelhante quanto a determinado pormenores, trata-se de um produto totalmente diferente... O Assunto abordado pelo antigo evangelho era Deus e os Seus caminhos com os homens; e o assunto abordado pelo novo é o homem e a ajuda que Deus lhe dá" (J. I. Packer / páginas 2 e 3)

A precisão com que ele analisa os fatos é de admirar; o autor procura mostrar, que se quisermos pregar o evangelho Bíblico, não existe outro caminho, a não ser pregar aquilo que hoje é apelidado de Calvinismo. Gostaria de aproveitar o texto e fazer uma reflexão sobre a situação evangélica atual:

"Não há dúvidas de que o mundo evangélico de nossos dias encontra-se em um estado de perplexidade e flutuação"

Seria exagero da parte do autor, afirmar tal coisa?

É claro que não...muitos de nós; estamos cansados de ver na mídia, escândalos envolvendo líderes evangélicos, o que tem levado a igreja perder o prestígio que tinha anteriormente perante a sociedade. Afinal, afirmam hoje "Templo é dinheiro"...a situação que chegamos é lamentável, a casa de oração virou comércio, o verdadeiro evangelho foi trocado por um outro evangelho, pelo FALSO EVANGELHO, não se fala mais na Cruz de Cristo, não se fala mais contra o pecado...não sabemos mais o que realmente é o Cristianismo, quais são as verdades que influênciaram multidões de pessoas no passado, perdemos a nossa identidade, não sabemos mais, nem mesmo que nós somos.

"se descermos até a raiz da questão, descobriremos que estas perplexidades, em última análise, deve-se ao fato que temos perdido de vista o evangelho bíblico..."

O que temos ouvido, hoje em dia em cima de nossos púlpitos é de arrepiar os cabelos. Um certo escritor disse, que "precisaríamos ser onisciente, para saber, tudo o que estão pregando por ai"

O que você sabe sobre, Regeneração ? Justificação? Providência de Deus?....Com certeza quase nada, não é mesmo? Como saber ,se não nos ensinam? Como defender a nossa fé, sem ao menos conhecê-la?

Realmente o evangelho antropocêntrico está em alta em nossos dias, quando abordamos assuntos como a Soberania de Deus, somos logo rotulados de "fatalistas e deterministas", por que Será? A verdade é que não conseguem ouvir a sã doutrina, sentem coceiras nos ouvidos, quando as proclamamos...na verdade qual é a mensagem pregada por eles? A mensagem do humanismo... quem está no centro de todas as coisas para os humanistas? "o homem"!

Dessa mesma, a igreja tem deixado de render ,toda a glória a Deus somente, para dividi-la com os homens.

"durante os últimos cem anos temos trocado o evangelho por um substituto que, embora lhe seja semelhante quanto a determinado pormenores, trata-se de um produto totalmente diferente... "

E o quanto mudou mesmo...leia os textos de homens de Deus como Spurgeon, Calvino, Lutero, John Bunyan, George Withfield, Jonathan Edward´s, dentre outros, veja as principais confissões de fé da igreja do passado e compare com tudo o que temos ouvido hoje.

Mudou a forma de ver Deus, de ver a morte de Jesus, de ver a salvação, de ver o pecado e de ver o homem...poderia seguir como uma lista de mudanças que ocorreram...afinal quem está no rumo certo?

É evidente que não somos nós, e é vergonhoso encontrar declarações como essas..."Quanto mais os evangélicos crescem, menos eles mudam a cara do país" Por que Será?

Que Deus tenha misericórdia de nós!

Olhemos para o passado e contemplemos, multidões e mais multidões de cristão que morreram confiando no evangelho da graça de Deus, você já se perguntou por que eles morriam muitas vezes cantando? Na verdade eles conheciam o evangelho, que multidões de "cristãos" hoje ainda não conhecem...

"...perguntai pelas veredas antigas"

Sola Gratia.

Autor: Altair Ramos Rios
Fonte: [ Reforma para os nossos dias ]

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