O “Ser” de Deus e a Apologética

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Quando Deus se revela para Moisés na sarça ardente, Ele afirma “EU SOU O QUE SOU”. Isso implica dizer que somente Deus possui existência em si mesmo. Neste vídeo (3 min), R. C. Sproul explica esta verdade sobre o “ser” de Deus e ressalta como isso pode ser um poderoso argumento apologético.

Transcrição

Nós fazemos essa distinção, que Deus é o Ser Supremo e nós somos seres humanos. Então, pensamos que a diferença entre Deus e nós tem a ver com esses adjetivos que qualificamos o conceito de “ser”. Ele é supremo, nós somos humanos. Mas sabe qual é a verdadeira diferença entre Deus e eu? É “ser”.

Somente ele tem “ser” dentro de si mesmo. Somente ele tem existência eterna. Qualquer “ser” que eu tenha é transitório, qualquer “ser” que eu tenha é dependente, é contingente, é derivado, é um subconjunto do Ser puro.

Foi isso que o apóstolo Paulo disse aos filósofos atenienses a respeito de Deus. “Nele vivemos, nos movemos e existimos.”

Deixe-me colocar de outra forma. Sem ele nós não poderíamos viver. Nossa existência seria estática, inerte. Não poderíamos nos mover! Aristóteles entendeu isso! Para tudo que se move neste mundo, tem que ter sido movido por algo que não seja ele próprio. Então nossa movimentação depende no Ser de Deus. Nele vivemos e nos movemos e existimos.

Deixe-me só dizer o seguinte. Nós debatemos o tempo todo sobre: “Nós podemos provar a existência de Deus?” Nós definimos Deus como um Ser eterno do qual todas as coisas vêm e de quem todas as coisas dependem. Eu acho que tal proposição pode ser provada de maneira indubitável e constrangedora em cerca de dez segundos. Dez segundos! Nós não temos que saltar num abismo de trevas e abraçar a Deus com um salto de fé. É racionalmente constrangedor! Como pode ser?

Se qualquer coisa existe… qualquer coisa, estes óculos… algo, em algum lugar, de alguma maneira, deve ter o poder de existir em si mesmo. Sem isso, nada pode existir. Novamente, se já houve um tempo em que nada existia, imagine um vasto vazio no universo, pura escuridão. Nada! Sem estrelas, sem pessoas, sem oceanos. O que pode sequer existir agora? Nada.

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Por R. C. Sproul. Extraído do site ligonier.org. © Ligonier Ministries. Original: R.C. Sproul on God’s “Being” and Apologetics [VIDEO]

Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel – Editora Fiel
Fonte: Blog Fiel
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