Porque não sou um convicto relativista.


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Por Danilo Neves de Almeida


Destaco, resumidamente, algumas razões para eu não ser um convicto relativista rs:

1. A filosofia é auto refutável. Se digo que tudo é relativo, sujeito a múltiplas interpretações, logo, o que digo também é relativo. O relativista que pensa que o relativismo é verdadeiro para todas as pessoas é um absolutista. Não deveríamos dar crédito a teorias logicamente inconsistentes.

2. A filosofia não é auto evidente. No dia a dia, ao recebermos o contra cheque, ao lermos uma bula de remédio, ao relacionarmos com o próximo, não nos regulamos pelos princípios relativistas. O relativista tem que necessariamente ser incoerente ao defender uma multiplicidade de interpretações arbitrárias, ao mesmo tempo que na prática, age em conformidade com verdades fixas (verdades matemáticas, proposicionais e morais). Não lhe resta outra alternativa, a não ser que ele admita viver em um mundo de contradições. No entanto, você conhece alguém que vive assim? Se sim, pergunte à ele(a): "Por que a caça predatória de tartarugas marinhas é errada? Ou por que o nazismo foi criminalizado?"

3. A filosofia é auto destrutiva. Se absolutos não existem, tudo é permitido. Ninguém jamais estaria errado! Não faria nenhum sentido, por exemplo, disciplinar uma criança "rebelde". O caos moral, a desordem, é o resultado mais óbvio dessa cosmovisão.

Portanto, mesmo sem uma avaliação crítica sobre as objeções dos relativistas ao conceito de verdade absoluta, fica pintado um quadro inconsistente, incoerente e sombrio sobre a vida guiada pela ideia de que tudo é relativo.

Fonte: UMPCGYN
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